
O Sistema Faeac/Senar/Sindicatos esteve presente, nesta terça-feira (16), na etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho, realizada no auditório do Sebrae/AC. O evento tem como objetivo discutir e propor políticas públicas voltadas à geração de emprego e à promoção do trabalho decente, considerando as transformações em curso no mundo do trabalho.

A Conferência será realizada em etapas estaduais e distrital entre 15 de setembro e 12 de dezembro de 2025. A fase nacional está prevista para março de 2026, em São Paulo.
Representando o setor agropecuário, participaram o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac), Assuero Veronez; o superintendente do Senar-AC, Mauro Marcello; além da equipe composta por Socorro Nobre, Charles Fernandes, Genilda Lucena, Renata Tanayra e Jakeline Rocha.
Espaço de diálogo
O presidente da Faeac, Assuero Veronez, destacou que as questões trabalhistas “são sempre espinhosas e conflituosas”, mas ressaltou que a Conferência representa uma oportunidade de diálogo em busca de consensos.

Segundo ele, o setor agropecuário enfrenta dificuldades para cumprir algumas normas, muitas vezes além da capacidade dos empresários rurais. “É fundamental que se encontrem soluções equilibradas, que garantam o cumprimento da lei, mas sem penalizar injustamente o produtor rural”, afirmou.

O superintendente regional do Trabalho no Acre, Leonardo Lani de Abreu, defendeu o diálogo coletivo como único caminho para avançar. Ele ressaltou a importância da presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no evento, destacando o gesto político e a necessidade de fortalecer o debate sobre proteção social e formalização do trabalho autônomo.

Já o ministro Luiz Marinho lembrou que o mercado de trabalho é complexo e que todas as propostas passam necessariamente pelo diálogo social. “É preciso aprofundar os debates em cada estado para que as soluções possam acontecer da melhor maneira possível”, reforçou.

O governador do Acre, Gladson Cameli, também participou da abertura e defendeu a união entre governos, poderes e sociedade. “O Estado não me pertence; pertence aos cidadãos que trabalham dia e noite por uma vida de qualidade, por uma sociedade mais justa. A relação entre trabalhadores e empresários é essencial para a prosperidade do país. A geração de emprego é a base de uma transformação social profunda”, destacou.